Journalism and Psychiatry: An Approach to Communication

Article explores links 'tween journalism, psychiatry, social behaviors; unlocking novel communication perspectives.

Vinícius Sgarbe
5 min read

I accepted Dr. Ana Babrilla's challenge to discuss these two subjects: journalism and psychiatry. Political communication in Latin America has been leaning towards this intersection, for example, the book that Chilean journalist Dr. Felipe Vergara Maldonado is writing with a European psychologist friend.

During the "1st Advanced Seminar on Political Communication" at the Federal University of Paraná (UFPR), I asked Maldonado which approach to psychotherapy was included in his research. He didn't know how to answer, which is an answer.

From psychoanalysis, which is unfathomable (so profound), to the simplification of behavioral theories, it is difficult to connect American lead-style journalism to psychic issues. It's not impossible. But it's difficult because the vastness invites hasty conclusions, such as giving some public figure the diagnosis of a mentally weak president.

Aren't the methodologies inherited from the social sciences, such as content and discourse analysis, sufficient to explain communicative phenomena? Yes and no. If it were exclusively yes, this article would be pointless.

Yes, because with such resources one can describe a multitude of emotions and feelings. No, because communication research may lack even deeper aspects, capable of making the contours of the objects clearer.

When Sigmund Freud draws a parallel between the worldviews recorded in history and the formation of the individual psyche [of the neurotic], he makes us look at animatism, animism, religion, and science.

Although animatism gains an exclusive name, it is often understood as a pre-animism phase. From pre-animism to religion, we deal, most importantly, with explaining the world under the "omnipotence of thought". Moreover, what precisely divides the first two phases is the outsourcing of the individual's understandings, in the figure of spirits, namely angels and demons. Witchcraft and magic belong in this paragraph.

When these worldviews are evoked, Freud uses the records that the anthropologist James Frazer made of totemic peoples, the aborigines of Oceania.

Julio Fachini, researcher of the philosophy of psychoanalysis:

As an observation, I mention that Freud identifies totemism in Melanesian, Polynesian, African, and American peoples, in addition to traces of totemism in several other cultures around the planet. For Freud, as for Frazer, and other anthropologists cited in Totem and Taboo (1913), the traces, vestiges, and inheritances of totemism seem to possess a character closer to the universal than limited to Australian aboriginal peoples.

It's more or less like this: what the human species experienced throughout history serves as a metaphor for personal development. That is to say, there is a "little aborigine" in each person, just as there is a "religious person" and a "scientist". Well, much more or less like this. Best-selling neuroscientists explain it with reptilian, limbic, and neocortex. Transactional analysis has a brilliant idea with Parent, Adult, and Child Ego States.

But it is only in the scientific phase, the last one, that one perceives the surrounding reality and conforms to it. It is when one stops making the Sun revolve around the Earth.

From here, one could discuss what post-truth is. The term has been vulgarly explained as the emotional and sentimental interest associated with a word or a text. From the psychoanalytic perspective, it is nothing new at all. Sad for journalism that didn't pay attention before.

It remains to be mentioned that the news audience is drugged, as can be proven by traces of cocaine in London's sewage or anti-inflammatory and antidepressant drugs in Curitiba's sewers.

France discusses "child psychiatry" almost every day. At the time of the Covid-19 pandemic, the government there provided ten therapy sessions for each child or young person between three and 17 years old.

There's something to think about regarding public behavior, isn't there?

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Digital Intersection: Health & Comms

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SDG 3: Promote global mental health

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Quando, às três da tarde da sexta-feira, Jesus suspira e entrega seu espírito a Deus, passamos a nos perguntar “o que fizemos?”. Para um distraído, deve ser nada além de uma culpa a mais para a coleção. Nós, freudianos, porém, compreendemos tal pergunta como a origem da civilização.

É uma questão de geolocalização, se é que me entende.

Onde estamos, exatamente, depois de termos assassinado o Criador? Se estivermos entre os que fazem a si mesmos aquela pergunta, tal qual no mito do parricídio, muito que bem. Algo assim tem potencial de nos deschucralizar. Mas se estivermos para além da fronteira da responsabilidade, estamos perdidos.

É neste último lugar que o indivíduo vibra com um Jesus que “senta o chicote” nos ladrões — sem se dar conta de que ele mesmo é o ladrão mencionado nas Escrituras. Vibra com o ultraje aos líderes fariseus, sem se dar conta de que o Mestre o ultraja no instante da leitura.

Escrevi sobre esse fenômeno, em um capítulo denominado “narcisismo das pequenas diferenças” (é um conceito psicanalítico). Em resumo, o ódio é ainda mais talentoso que o amor quando o assunto é unir seres humanos, formar exércitos, igrejas, e torcidas organizadas.

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Ainda que tenha visto o filme Pantaleão e as visitadoras (divertido e indicado!), pouco conheço dos romances de Mario Vargas Llosa, Nobel da literatura — escritor peruano que despediu-se neste dia 13.

Gostava dele! Me recomendaram fortemente uma vez A casa verde — curiosamente um professor americano. Porém, este livro da foto, repleto de ensaios, reflexões e provocações, que ganhei em 2013, li e me foi bem marcante.

Um papo-cabeça aqui: como geralmente em cursos de comunicação a gente estuda Escola de Frankfurt, aprende-se que a culpa, por assim dizer, do esvaziamento poético visto nas artes ao longo da história, da decadência estética do que se entende por belo, bem como o fim da chamada "alta cultura", seria resultado da produção em série, da busca pelo lucro em escala, da indústria cultural: em suma uma consequência do capitalismo.

Pra minha supresa, este livro me revelou um ponto de vista diferente: a questão é política, que envolve a herança de um revanchismo contra o gosto da aristocracia (ou das altas classes) desde as revoluções.

TRata-se de um repúdio crescente à sociedade tradicional, após as grandes guerras mundiais, e, na sua essência, sobretudo: de fundo religioso — afinal, na origem de todas as civilizações, em todos os tempos, justamente dos ritos religiosos advieram e se desenvolveram as manifestações artísticas.

Parte-se da busca pelo sublime, das experiências místicas, que posteriormente formaram as bases do que entendemos por culturas. Um elo que virou apenas um eco na vida ocidental contemporânea, isto quando não totalmente banido, execrado, num mundo que, ao seu ver, culturalmente, caminha rumo ao nada.

Ou, como já observamos agora, para o conteúdo gerado por inteligência artificial.